EPCI (Índice Composto de Fases Econômicas) - VERSÃO AGOSTO 2025
O EPCI é a média móvel de doze meses da junção do conjunto de indicadores “Quatro Leituras do Andamento da Economia”, o qual oferece diferentes formas de acompanhar o ciclo econômico. Esses indicadores são divididos em quatro categorias.
O objetivo do EPCI, ou Índice Composto de Fases Econômicas com MACD de 12 Meses (EPCI), é acompanhar o momentum direcional do ciclo econômico completo, resumindo os pontos de inflexão observados nos indicadores antecedentes, coincidentes e defasados.
O Índice Composto de Fases Econômicas (EPCI) integra as quatro dimensões macroeconômicas em uma medida unificada do momentum cíclico.
O MACD de 12 meses é aplicado ao composto para destacar pontos de inflexão nas tendências de crescimento, suavizando a volatilidade de curto prazo enquanto preserva a estrutura temporal das transições do ciclo econômico.
Sobre como ler o Indicador: este link.
CONTEÚDO PROPRIETÁRIO - ERALDO DE PAOLA
NÃO SE TRATA DE RECOMENDAÇÃO DE INVESTIMENTO.
ATUALIZAÇÃO MAIS RECENTE DISPONÍVEL:
Pontuação baseada em desvio-padrão, série histórica desde 1994, períodos observados podem variar trimestralmente e mensalmente.
Comentários:
As leituras mais recentes do Índice Composto de Fases Econômicas (EPCI) apontam para uma tendência negativa no atual ciclo.
Os indicadores antecedentes enfraqueceram em agosto, com piora nas expectativas do consumidor, na demanda por equipamentos de transporte e nas intenções de investimento em construção, o pior desempenho desde o mês de abril, marcado pelo Liberation Day.
Os indicadores coincidentes de julho confirmaram o período mais fraco do ano, com retração no consumo cíclico de tickets mais altos, queda no varejo controlado e no crédito, retornando a níveis semelhantes aos do início de 2024.
No agregado, a melhora observada em julho se dissipou em agosto, sinalizando nova fraqueza, embora ainda menos severa que a contração da primavera.
Por fim, os indicadores defasados revelam os primeiros sinais de estresse nos lucros corporativos, agora em território negativo após dois anos de expansão, parcialmente compensados por uma leve recuperação nas folhas de pagamento de serviços necessários, e um consumo de serviços que se mantém mais estável do que no segundo trimestre, porém com menor dinamismo que no ano passado.